A imagem não diz tudo.
MM com bronquiolite e eu com otite.
40 graus se febre para ela e dores inimagináveis para mim.
Viva as férias!
o meu presente
"A vida não vem embrulhada com um laço, mas ainda assim é um presente." (Regina Brett)
11.8.16
Férias
29.7.16
18.7.16
6.7.16
Relação com a comida
«Sou psicóloga clínica e psicoterapeuta.
Trabalho com obesidade e perturbações do comportamento alimentar. Nenhuma delas surgiu do vício em açúcar por si só. A comida torna se um vicio pois serve de compensação emocional de alguma coisa. A partir daí sim,desenvolvem-se perturbações a vários níveis. Anorexia,bulimia, binge eating disorder,ortorexia (cada vez a ganhar mais terreno).
Enquanto mãe o que quero? Que a minha filha tenha ZERO de relação com a comida. Que comer chocapic ou uma maçã tanto lhe dê. Mas que escolha a maçã a maior parte das vezes.Que a comida seja funcional e nunca,nunca um assunto central na vida dela.
Que ela cresça como eu: a beber coca cola fora de casa e em dias especiais. Que de vez em quando se encha de gomas. Que faça muito desporto. Que tenha sempre a sua disposição pão,leite,ovos,fruta,carne e peixe. E muitos hidratos. E que se relacione com tudo isto de uma forma completamente desprendida
A mim nunca me há de ouvir falar de comida. Há de a ter à sua disposição.
E quando percebo que na escola ou fora de casa comeu alguma coisa que eu não lhe daria,penso: aproveita bem,que em casa não terás! Penso,não digo :)»
17.6.16
3 horas no cabeleireiro
3 horas no cabeleireiro para alisar o cabelo, que seca!
Há um ano atrás tinha pensado que não voltava a alisar o cabelo mas as pressões para alisar foram muitas e cá estou eu, com cabelo de indiana outra vez!
Pode ser que seja a última vez e que resolva assumir as minhas crinas despenteadas de vez!
13.6.16
21.7.15
13.3.15
Olhar apaixonado
Já me disseram que a MM olhava para mim com um olhar apaixonado. E eu para ela!
Bebé querido, sorridente e maroto, adora brincar no ginásio, ver baby tv, estar ao colo, receber beijinhos, assistir às conversas dos crescidos, levar "amassos" das primas, passear na rua, olhar para as próprias mãos a "dançar sevilhanas" e "ler" o livro do Lucas.
Não gosta de estar sem fazer nada, nem de adormecer, não é fã de biberões nem chuchas.
Acorda sempre com as galinhas e às vezes é ela que acorda as galinhas (5 da manhã é hora de brincar?!).
Desde que fui trabalhar precisa de confirmar a cada hora da noite que estou ali, de dia continua a fazer as suas sestas de meia hora.
É pequenina, compacta e com as pernas muito fortes.
O corpo é do percentil 15 e a cabeça do 85, mal aguenta o cabeção para rolar e sentar.
Só bebe leite materno e a ideia é que continue assim até aos seis meses.
19.2.15
MM a crescer
Já começo a imaginar a MM em roupas de 12 meses e a andar. Vestir uma filha é como brincar às bonecas.
15.2.15
10.2.15
4 meses
O meu bichinho da conta faz hoje quatro meses e está tão crescida que já me começo a esquecer do terror que foi o puerpério (durou três meses!), até que encontro artigos como este e recordo que estive a um milímetro da loucura.
Ajuda é mesmo importante, nos primeiros tempos não se fazem visitas, leva-se comida, trata-se da roupa, vai-se ao supermercado.
E sorte, muita sorte para ter um bebé tranquilo.
Ainda hoje fecho os olhos e oiço os gritos de dor e mal estar da MM, ainda me alegro por finalmente ser possível trocar uma fralda, dar um banho, colocar no carrinho, vestir um body, adormecer, acordar e viver, sem choro nível 10.
Quando ela dorme uma sesta de meia hora no berço eu fico tão feliz por não precisar de estar a caminhar energicamente na Avenida de Roma com ela pendurada no marsúpio.
A nossa qualidade de vida melhorou muito, bebé mais feliz, mãe mais feliz.
25.1.15
22.1.15
35 anos
Foi ontem que fiz anos, 35 anos. Recebi presentes muito giros, comi bem o dia todo e deitei-me cedo. A MM quis dar-me mimos grande parte da noite (isto é, não me deixou descansar muito!), tive momentos muito especiais com sobrinhas a cantarem os parabéns, a minha avó veio ver-me, os meus pais também, tive telefonemas o dia todo.
Choveu muito, esteve frio e vento forte mas cá em casa esteve sempre quentinho e acolhedor.
11.1.15
A rua é a minha terapia, o meu ginásio, a minha segunda casa
Neste inverno maravilhoso cheio de sol e céu azul, graças à excentricidade da MM no que diz respeito a sestas, tenho apanhado muito sol e caminho quilómetros por dia. O resultado é ter boa cara apesar das noites loucas, pernas fortes e acabar com os blues do pós parto. Ainda lhe vou agradecer não querer estar no berço durante o dia!
Autoridade
"Autoridade é um exercício de bondade. Exercê-la a medo é pedir desculpa por ser bondoso." [daqui]
Quando estava a ler esta crónica lembrei-me da melhor referência que tenho de autoridade é Jesus, a autoridade tem que ser exercida com amor.
31.12.14
12 semanas, ano novo e tentar voltar a ser gente
Deixei passar o aniversário do blog (21 de Dezembro), o Natal e a passagem de ano mas hoje venho assinalar as doze semanas da MM, quase três meses. No último mês muita coisa mudou: deixou de ter cólicas e começou a mamar melhor, cresceu e desenvolveu muito, o choro agora é principalmente de sono e é um sarilho adormecê-la durante o dia, precisa de contacto visual e físico permanente, reconhece perfeitamente mãe e pai, vê televisão e chucha nas mãos, deu longos passeios pelo Bairro a dormir no marsúpio, começou a aguentar meia hora na espreguiçadeira sem chorar, estivemos quase uma semana em casa dos avós alentejanos, palra a toda a hora e sorri com a boca desdentada.
Eu estou ainda a sofrer as consequências da tortura de ouvir um bebé a chorar o tempo quase todo durante oito semanas e duvido que o meu sistema nervoso recupere com as poucas horas de sono que consigo ter nesta fase mas já me sinto muito mais pessoa e muito menos bicho do que há um mês atrás.
Planeei objectivos para um terço do ano pois não consigo pensar mais além.
Os meus objectivos para o mês de Janeiro são arranjar alguém que trate da MM e da casa quando eu for trabalhar e ir arranjar as unhas um dia destes.
Em Fevereiro quero decorar o quarto da MM, começar a habituá-la a dormir lá e desinchar o físico.
Em Março regresso ao trabalho por isso vai ser um mês altamente desafiante. Espero conseguir conciliar o trabalho com a maternidade sem esquecer o casamento (se ele sobreviver até lá).
Em Abril gostava de conseguir passar a Páscoa num sitio calmo e relaxante com sol, comida boa e ar puro e espero estar com energia para voltar ao ginásio à hora de almoço.
2015 vai ser um ano daqueles. Temos que ser fortes!
17.12.14
6.12.14
27.11.14
4 da manhã
Enquanto amamento espreito o Facebook e leio o texto que alguém partilhou:
"[O que ajuda]
A única coisa que realmente me ajudou foi aceitar. Aceitar o meu filho como ele era e deixar de o querer mudar. Aceitar que se ele queria chorar ia chorar ao meu colo. Que se queria dormir ao meu colo enquanto o embalava então seria isso que lhe iria dar. Ele continuou a chorar e a não dormir e eu a não dormir com ele. Mas tudo ficou muito melhor apenas por ter aceitado!
(...)
[O que não ajuda]
Os palpites de toda a gente, o facto de toda a gente achar que tinha uma solução infalível (o que me fazia sentir ainda pior), o facto de ninguém se ter disponibilizado genuinamente para ajudar, o olhar reprovador dos outros (admito que haja aqui uma componente de insegurança minha que me fazia ter esta leitura…); a constatação (tardia) de que muitas mães mentem: os filhos nunca choram, dormem noites inteiras desde que nascem, não fazem birras…alguns desses bebés talvez nem fizessem cocó (ou se o fizessem cheiraria a rosas certamente)."
*
É mais ou menos isto, embora também ajude recorrer a especialistas e grupos de partilha (osteopata, LLL, CAM, CPPP...).
19.11.14
6 semanas | 144 horas
Acabou a aventura, finalmente!
Correu melhor do que esperava, não foi bom mas sobrevivemos.
Depois de dois dias enfiadas em casa, MM dorme e eu vou tentar fazer uma aula de ginástica.
120 horas
A seguir à melhor noite e ao melhor dia, tivemos uma noite de choro, gritos e inquietação. Acalma a mamar mas depois deita tudo fora. O que vale é que a agitação só começou às 4 da manhã e antes dormimos umas horinhas.
Ai MMzinha, que demónio te possuiu? Dores de barriga já percebi, mas há mais qualquer coisa que te apoquenta. Há quem diga que é a dificuldade na adaptação ao mundo. Será? E quando passa, daqui a trinta anos?
96 horas
A MM dormiu OITO horas seguidas! E depois de comer dormiu mais duas, sempre no berço dela!
Com o sono mais em dia e o puerpério a chegar oficialmente ao fim, sinto menos o ataque da dupla infernal baby blues + winter blues.
Para a próxima (se houver próxima), além de tentar seguir as recomendações deste artigo, era bom que o nascimento calhasse na primavera ou no verão, com dias maiores e mais luminosos. Planeamento familiar também inclui estes pormenores.
O descanso nocturno não deixou a MM mais bem disposta, muito pelo contrário, só lhe deu energia para gritar ainda mais alto. É a vida!
18.11.14
72 horas
Já passou mais de metade do tempo e sobrevivemos. A última noite foi a melhor pois entrei numa onda relax: a cama é toda nossa e podemos fazer barulho, o telemóvel simulou um cabeleireiro e adormecemos assim às três da manhã, até às seis, bem bom.
A MM tem dores de barriga e não está a adaptar-se com facilidade a esta vida, eu entendo pois ainda hoje há coisas a que não me adaptei.'Só lamento que ela não aproveite melhor a comida e a dormida à discrição, quando ela der valor e quiser comer e dormir à vontade já não vai poder ser.
Agora vamos entrar em modo nocturno. Até amanhã!
17.11.14
48 horas
Passaram 48 horas e sobrevivemos!
A diferença horária de 9 horas poderia dificultar a comunicação se se dormisse cá em casa durante a noite. Como não se dorme nem de noite nem de dia, estou disponível para comunicar com qualquer fuso horário. Os meus chefes iam adorar esta minha flexibilidade.
Um terço do tempo já passou, o que não significa que a mesma proporção se aplique à dificuldade, tudo pode acontecer. Eu sou uma eterna optimista que acha que um dia a MM vai acordar sem gritar e vai começar a ser possível satisfazer-lhe as necessidades e torná-la num bebé feliz, e eu tornar-me-ia numa mãe radiante, mas não posso criar expectativas, o melhor conselho que me deram foi ACEITAR.
Eu estou no processo de aceitar que a minha bebé chora muito e dorme pouco sem se saber porquê, e só me resta acompanhá-la o melhor que puder e souber.
Estou a aceitar que o meu marido "fugiu" para o outro lado do mundo na pior altura possível.
Estou a aceitar que as ajudas chegam quando não se espera, mas existem e agradeço-as.
Agradeço profundamente estarmos as duas bem e saudáveis, se uma de nós adoece a situação torna-se insustentável.
E vamos continuar a luta por mais 24 horas!
16.11.14
24 horas
Já passaram 24 horas e sobrevivemos!
Não está a ser pior que os outros dias, apenas mais intenso, há 24 horas que só nos vemos uma à outra, para o bem e para o mal.
A noite não foi das melhores nem das piores, o sling continua a ser a cama de dia, o berço deve ter picos.
Hoje está sol e vamos à rua, mesmo que a MM esteja aos gritos, preciso de ver luz e respirar ar.
O anjo loiro também deve passar cá hoje, gente zen é o que se quer.
Já a família numerosa que ameaçou fazer visita... MEDO, a minha cabeça lateja só de imaginar os guinchos da MM juntamente com o barulho que aqueles quatro diabos fazem. SOS
15.11.14
5 semanas
C'est le temps que tu a perdu pour ta rose qui fait ta rose si importante.
{Antoine de Saint-Exupéry, Le petit prince}
Estou no primeiro de seis dias só as duas, 144 horas que podem alterar a minha saúde mental para sempre e deixar rugas e cabelos brancos.
É tão complicado satisfazer as necessidades da MM cor-de-rosa!
A primeira etapa do desafio vai ser esta noite, o que será que nos espera?