esta crónica do Miguel Esteves Cardoso vale mesmo a pena ser lida por todos.
E depois podiam dizer-me qual a parte de que mais gostaram...
Adorei a ideia de que o casamento é um filho.
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O nosso casamento é um filho. É um filho inteiramente dependente de nós. Se nós nos separarmos, ele morre. Mas não deixa de ser uma terceira entidade.
Quando esse filho é amado por ambos os casados - que cuidam dele como se cuida de um filho que vai crescendo -, o casamento é feliz. Não basta que os casados se amem um ao outro. Têm também de amar o casamento que criaram.
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E identifiquei-me especialmente com o final, pois prefiro gritos e risos a uma paz podre insípida.
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Vendo bem, os casamentos felizes são muito mais dramáticos, violentos, divertidos e surpreendentes do que os infelizes. Nos casamentos infelizes é que pode haver, mantidas inteligentemente as distâncias, paz e sossego no lar.
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