No meio do caos do trânsito – um sistema de razias incrivelmente apertadas – e do comércio ininterrupto de bens e serviços, em pequenas lojas ou baias – que se mantém humano enquanto a Tesco se mantiver ausente – a poderosa convicção que conduz e sustenta o fervor religioso aqui tem a ver com a reencarnação. Se morrermos em Varanasi, atingimos instantaneamente a "moksha", a libertação. Ver Varanasi e morrer com o alívio de não ter que enfrentar mais renascimentos."
{Laurence Freeman OSB}
Hoje acordei antes do Sol, na verdade nem sei se cheguei a dormir.
Ele está doente e passámos a noite quase toda em claro até decidirmos ir para o hospital já de madrugada.
Estes dias de jet lag são tão esquisitos, parece que só a metade de mim é que está cá!
Em Varanasi vimos o Sol nascer e saudámo-lo do Ganges de dentro de um barquinho. Foi um verdadeiro "surya namaskar" {que significa "saudação ao sol" em sânscrito}.
Gostei tanto de Varanasi, fiquei mesmo impressionada. Quando li estas palavras do P. Laurence fiquei comovida.
É tão bom quando nos sentimos acompanhados nos nossos sentimentos!
Hoje foi um dia de muita espera, muitas dores e agonias, muitos médicos, muita leitura em salas de espera, muito trabalho, muito ânimo e muita esperança.
Nem me lembro que é Carnaval pois anseio pela Quaresma, pelas oportunidades que vou ter de me aproximar mais da verdade e do amor, pelas reflexões que me vão ser propostas nos grupos a que pertenço, pelas intenções que posso pôr e talvez dispor, pois o essencial é ir, gradualmente, gratuitamente e com entrega.
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