12.4.13

d102

Nunca tinha percebido bem o que era "não controlar" a vida. Pensava que "não controlar" era descontrolar e, como sou control-freak, estava sempre bem tramada.
Estou a descobrir que "não controlar" a vida é apenas aceitar o que tiver que vir, embora trabalhando arduamente para o que se deseja.
Acho que também estou a descobrir o que é gozar a vida, é isso mesmo, "não controlar"!

"A partir das primeiras separações traumáticas da nossa existência, a psique anseia por previsibilidade, segurança e controlo. Este anseio está muitas vezes em competição com uma motivação básica muito mais profunda do espírito, que é a de crescer em união de expansão e transformação. É a velha batalha entre o ego e o EU."
{Laurence Freeman OSB}

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Nunca fui assídua aos rituais religiosos e acho que nunca o vou ser. Cada vez me sinto mais livre nessa condição pois a celebração é a VIDA.
Os rituais são importantíssimos mas quando estão desprovidos da vivência, são beatice pura, são a má beatice (que tanto irrita, revolta, afasta, discrimina, moraliza e dá mau testemunho...). Não há paciência!
Mas há rituais que estão na minha wish list e que espero participar pelo menos uma vez na vida: a missa de quarta-feira de cinzas e todo o triúdo pascal. Talvez na Quaresma de 2014 consiga!

" A meditação é  explorar, a vida é celebrar. A religião não é mais do que o lembrete ritual disso."
{Laurence Freeman OSB}

Labels: desafiar, rezar, controlar, reflectir




 

 

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