13.11.13

d316 & d317

« Notei (e é muito natural) que as Irmãs mais santas são as mais amadas; procura-se conversar com elas, [e] prestam-se-lhes serviços sem que os peçam. [...] As almas imperfeitas, pelo contrário, não são nada procuradas; as pessoas mantêm-se, sem dúvida, em relação a elas, dentro dos limites da cortesia religiosa, mas, receando talvez dizer-lhes algumas palavras pouco amáveis, evitam a companhia delas. [...] Eis a conclusão que daí tiro: devo procurar, no recreio, nas licenças, a companhia das Irmãs que me são menos agradáveis, [e] exercer junto dessas almas feridas o ofício do Bom Samaritano [Lc 10,30-35]. 
Uma palavra, um sorriso amável, bastam, muitas vezes, para alegrar uma alma triste [...].»

[Santa Teresinha do Menino Jesus (Carmelita)]

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Uma amiga dizia no outro dia com muita graça que achava que deviam ser dados os escritos desta Santa como manual de comportamento nas empresas.
Eu não conheço a sua obra, mas fiquei com curiosidade. Sem dúvida que quando se vive em clausura se aprende muito sobre relações humanas e comprovo todos os dias que o mais complicado do trabalho não é o trabalho em si mas as pessoas. Como diz outra amiga «há dias em que odeio pessoas!». Eu até adoro pessoas mas às vezes... não se aguentam!
Tenho muito que aprender com a Santa Teresinha.

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