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«Às vezes, os nossos egos gostam de se mascarar de alguém em busca espiritual. Enquanto puderem manter o controlo, procuram Deus, mas na condição de poderem manter o controlo sobre tudo. Deste modo, apenas encontram fragmentos do seu verdadeiro “eu” que, depois, tentam divinizar.
(...) responder (...) ao absoluto altruísmo e pobreza em espírito não é uma tarefa para um momento só.
(...) até o desafio para a coisa mais difícil que o homem conhece – transcendermo-nos a nós mesmos – é um dom. O impossível é uma graça. Só precisamos de dar um primeiro passo e continuar a repeti-lo até sabermos que já lá estamos (de facto sempre lá estivemos). Com efeito, o alcançar do objectivo humano é também um dom gratuito, a obra da graça que apenas pode penetrar as nossas defesas no nosso ponto mais fraco.»
{Reflexões Quaresmais, 5ªfeira após 4ª feira de Cinzas, Laurence Freeman OSB}
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